Voltando a um tópico já discutido no post sobre a linha I’m not the original (da 284 sobre a qual falei), ganhei companhia de peso!!!!! (o post ficou enorme, mas como são poucas as vezes que eu desabafo aqui, me deixem, ok?!?!?!)
A Harper’s Bazaar montou toda uma campanha contra a fakelização das marcas famosas, e até de outras não tão famosas, expondo não só a futilizade, e, na minha opinião, idiotice, de se comprar uma bolsa fake, mas também sobre os perigos e crimes que esse tipo de comércio traz.
O comércio de fakes, além de crime, é muito prejudicial a todo o mundo da moda.. e não quero dizer coitadinho do Karl..... mas pense nos criadores como um todo. Pense no tanto de estudo, dedicação e dificuldades enfrentadas pra conseguir atingir fama mundial fazendo mercadorias que de essencial não tem nada, peças que dependem unicamente o prazer e do desejo que geram.
Algumas pessoas podem achar a Birkin sem graça (eu acho CHIQUEEEEE), mas sempre devemos considerar a mágica que ela realizou, estendendo-se por anos como objeto de desejo de milhares de mulheres, que entra década, sai década, permanecem em filas de espera pra conseguir o seu exemplar. O mesmo vale para tantos outros modelos, a 2.55, a Kelly, a Jackie e muitas outras.
Sei que a resposta mais óbvia é que essas mulheres são fúteis e que ninguém deveria dar tanto valor a uma bolsa, mas o mesmo frenesi que acontece nas mulheres por causa, por exemplo de bolsas, acontece com homens, por exemplo, com carros... ou vai me dizer que um carro 1.6 não te leva aos mesmos lugares que uma BMW (não me apedrejem!!)?? A diferença é a qualidade da “viagem”... e no caso das bolsas, a diferença é o cuidado, a atenção, o design e mil outras coisinhas que fazem a gente dar valor a uma simples peça.
Ainda, se pensarmos bem, existem similitudes entre as empresas que fabricam as falsificações e o próprio tráfico de drogas. Sei que parece exagero, mas pensem comigo: quem trabalha nas conhecidas sweatshops – como se sabe que normalmente são as empresas de falsis??? Na melhor das hipóteses são pessoas muito necessitadas, mas na maioria das vezes são crianças e adolescentes. Que tipo de vida elas vão ter?? Qual será a expectativa?? Incentivando esse mercado estamos, sim, incentivando cada vez mais a manutenção deste tipo de empresas e a criação de novas. Estamos ainda condenando essas crianças a continuar ali por muito tempo, acompanhadas somente dos irmãos menores, que atingirão, certamente, a idade de trabalhar na empresa.
Destaco: Não estou, peloamordedeus, dizendo que a 284 é sweatshop, viu?!?!?!?!? Só digo que são variações do tema... Qual o critério pra cópia ser “cool”? Alguém vai inspecionar a fábrica? Qual o processo criativo envolvido? As empresas falsificadoras “mais legais” pagam royalties ou qualquer outra forma de remuneração à marca que criou a peça, desenvolveu a fama, manteve a marca no público alvo correto por anos??
O que eu acho é que não interessa se são os caras que se estabelecem na frente das lojas de grife e vendem as falsis na cara dura, em cima do lençol que erguem pra sair correndo se a polícia aparece (isso acontece na 25 de Março, em Paris, em NY, em qualquer lugar do mundo!). Ou se são ricos, donos de grife e marca e só “desconstruíram” a “it bag”, “brincando” com a “tendência” de utilização do moletom como “material mais urbano”.
Em resumo..... Fake é fake!!!!!! Sempre!!!!
2 comentários:
Oi, Caro! Adorei o comentário que vc escreveu sobre a capricho. Aliás, como adorei esse texto também. Concordo plenamente com você: fake é fake. Não dá para relativizar. Tudo bem que é beeem provável que a Hermès, por exemplo, não perca o tempo caçando birkins vagabundas de moletom, afinal, quem representa o verdadeiro perigo para a marca são os chineses que fazem réplicas perfeitas, de couro, e inlusive caras (mas ainda assim bem mais baratas que as originais). Mas isso não significa que deixa de ser fake, né? Fake é fake. Ponto.
Beijos!
Oi, De Chanel!!!
Já te disse que to me sentindo hj, né?!?!?!
Amei a resposta ao meu comment e a visita ao meu blog então, foi pra me deixar felizona mesmo!!!
Agora sério: cooooom certeza, a Hermés nem toma conhecimento deste tipo de porcaria... Mas é pelo princípio da coisa, né? Umas cópias prejudicam a marca, outras não, mas todas faturam às expensas das criações alheias!! Enfim.... fake é.... bom.. o resto todo mundo já sabe!!!!!
Bjsss
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